Monday, March 26, 2007

33o. Postagem. Alguma coincidência?

Universidade é o nome da Inspiração.

Ao longo de meus 7 semestre dentro de faculdade percebi;

Que nos estudantes, como sempre, estudamos conteúdos, situações, fazemos provas, testes, seminários... Somos avaliados de todas as formas, desde a maneira de se vestir até o pingo que faltou na letra I, e vários desses conteúdos não serão usados na vida profissional. Será? É complicado dizer. Mas a verdade é que existe muita gente que trabalha na minha área ou em qualquer outra área, que ganha um absurdo de dinheiro e não sabe de PN. Então o que fazer? Continuar estudando e tapar meus olhos para isso? Ahh claro... Devo fazer uma revolução, como se isso fosse realmente influenciar e conseguisse mudar toda esta situação.

O que fazer então? Estou no curso errado? Já errei uma vez. Será a segunda? Não, muito difícil. Adoro o que estou “estudando”. Agora tenho a certeza de que o que estudo não é bem aquilo que será. Seria ridículo se chegasse e dissesse que estou pronto para a profissão, e etc... Isso não existe. Até porque a vida é um momento, e nunca estamos preparados pra viver aquele momento, por isso dizemos sempre: “Queria ter feito aquilo... Ou isto... Se tivesse feito aquilo como seria diferente...”. Tudo é vivido de primeira vez e não há segunda vez para o agora. O que isso quer dizer? Que é fácil dizer que se tivesse duas vidas essa serviria de ensaio. Que frase obvia, me desculpe. Sei que devo estudar e que o estudo deveria ser algo inovador a cada dia, não algo que vem sendo feito a 1 semana, 2 anos ou 10 anos, pois temos professores assim, que não inovam, só repetem.

E vale lembrar que esses professores não vivem o que vivemos. E ai? Complica a situação? Sem duvida. Não consigo aceitar um professor dizer que entende o mundo que vivo. É inaceitável.

Imagine a seguinte situação: Quem você considera que tem mais conhecimento na sua família? Seu pai? Seu avo? Sua mãe? Seu tio? Não importa é alguém mais velho que você. Então porque essa pessoa sempre pede sua ajuda para criar um e-mail? Um simples e-mail. Não é do tempo dela? Por que não? Ela morreu? O que aconteceu? Ela não consegue fazer algo que faço de costas para o computador. Posso estar sendo radical, mas isso reflete muito nas outras diversas situações. Ter mais tempo de vida é uma coisa, agora conhecer o caminho que passo todo dia é totalmente outra.

Então daí tiro uma simples pergunta: Porque a conversa, a aliteração entre as pessoas não existe mais? Por que devo achar que um cara que tem Doutorado ou Sei Lá o Que pode me tirar da profissão que tanto desejo? Difícil. Acho que a filosofia pratica deve entrar em ação. (Escreverei sobre Filosofia Pratica no próximo post)

O fato que deve entrar muito em conta é; que somos obrigados a decidir a profissão de nossa vida cedo demais. Com 16, 17, 18 anos somos obrigados a fazer uma prova mentirosa que me dirá se sou capaz de sobreviver. Pois no fundo da questão é esse o significado dessa prova.

Volto à pergunta; Estou no caminho certo ou caminho errado? Sinceramente, não sei qual resposta desejo mais.
*33 é um número interessante.

Wednesday, March 21, 2007

Eureka! - Ihhh... - Porra! - Só Isso?

O que mais me irrita é: Começar a escrever um texto assim, como se estivesse falando da minha incapacidade de fazer um texto... Oura, oura... Mas realmente é muita falta de competência, até porque a idéia não era fazer um texto assim, ou muito menos do jeito que fazendo, ou seja, esse texto terá duas grandes características; incompetência e falta de idéias que resulta nisso que você está lendo.

A idéia que queria ter realizado era a de descrever uma paisagem sombria, com um vento forte, chuvisco, relâmpagos e trovões, indicando uma tempestade forte, e que apesar de ter todos os fortes indícios disso, não estaria atento a ela, e sim em um papel meio amassado e molhado. A idéia de principalmente do texto seria uma leve distração, onde resultaria depois numa conclusão inesperada, a de estar no meio de uma tempestade e sem saber o que fazer, já que o papel mesmo amassado e molhado teria tirado toda a minha atenção.

Você deve estar pensado: Ele teve a idéia e não conseguiu realiza-la? Como pode? Muitas vezes não consigo realizar a idéia, acho que isso deve acontecer com todos. O que indica o seguinte clichê: Não dê o passo maior que a perna. Então como não tive capacidade para descrever essa situação, resolvi escrever um texto sobre a minha incapacidade.

Talvez esse texto não seja o que vai mudar a sua vida (acredite não será). O que acho dele é; Reflexivo e Explicativo. Reflexivo, pois tive a capacidade de fazer um texto cheio de lorotas já usadas. E Explicativo porque você entenderá o que tentei escrever e infelizmente não saiu. Eu infelizmente fiquei satisfeito com minha falta de criatividade.

Quando estava terminando esse texto alguém o leu e disse: “Interessante.” Será?

Saturday, March 17, 2007

Sono - Vontade - Cama - Não

Poxa... Depois de uma semana cheia e um almoço farto, o que cai bem é aquele cochilo da tarde, como diz uma amiga: “É o sono da beleza”. Então me dei ao luxo de cochilar depois dessas duas motivações. E o tentei, Aaah como tentei.

Assim que cheguei do almoço, olhei para a minha caminha (você fica carinhoso nessas momentos) e os ventiladores e me rendi totalmente. Deitei, mas assim que deitei comecei a escutar alguém se preparando para o carnaval de fim de semana, testando seu som (tava mais para um trio elétrico que som de carro), com aquele ritmo interessantíssimo que é o funk carioca, ainda mais com suas letras reflexivas sobre as mazelas da sociedade, sobre o futuro do mundo ou sobre a falta de respeito das pessoas hoje em dia. E depois de uns dez minutos o silencio voltou. Pensei que tranqüilidade.

Depois da tranqüilidade comecei a me confortar na minha caminha, quando comecei a cochilar naquele conforto delicioso... FOGOS!!! Pá.. Párá... PUM!!! Não sei qual era o sentido deles, mas foram vários, de três tiros, de setes tiros de doze tiros, de tudo que é jeito. Estava começando a perder o sono da beleza e um pouco da paciência. Então os fogos começaram a se distanciar, indo para longe e o sono começou a vir, pensei: “que delicia!”.

Mais uma vez na volta ao sono... Começou: “Ah Rá! Ug Rú! A Messe é nossa! Ah Rá! Uh Rú! A Messe é nossa!”. Se fosse a alguns anos atrás eu comemoraria, pois tínhamos tomado o governo e derrubado a ditadura, mas não. Eram apenas jovens demonstrando seu poder sobre a sociedade local. Gritaram, brincaram de todas as formas, lógico que não consegui dormi. E o grupo de bons rapazes foi embora. O que aconteceu? Você já sabe a velha lorota desse texto... Que voltei a dormi... pirirí, parará...

Só que dessa vez comecei mesmo a dormi, quando ao lado começa uma banda de Axé ensaiar a seguinte música: “Então diga que valeuuuu... O nosso amor valeeuuuu Demais!”. Era um das piores bandas do mundo, estava tudo errado, a banda era bem semelhante a meninos brincando com as panelas das mães, eu não podia dormir. Tudo errado.

Quando veio o seguinte pensamento na cabeça: Estou querendo dormir faz um bom tempo e só escuto barulho, nada de silêncio. Sou estudante devia ter esse luxo de poder dormir tranquilamente. Talvez seja pedir demais. De qualquer maneira, não estou só nesse barco, tem mais gente querendo dormir nesse quarteirão. O que devo fazer então? Disque-silêncio? Não... Que atitude devo tomar? Rapidamente o meu lado mais bruto soltou: “Os incomodados que se retirem”. E é incrível como esse lado é poderoso. O que fui fazer? Beber coca-cola e esperar o rock de sexta-feira à noite.

É barulho demais para uma sexta-feira à tarde.
O endereço desse texto era pra ser o /evocavel, mas tive problemas. Outro endereço de fotolog será feito. Obrigado.

Friday, March 09, 2007

O Shopping.

Shopping. Palavra que já dá o gostinho de coisinhas novas em sua casa, seja um bombom, seja roupa, seja um computador ou alguma parte dele, em fim você pode achar tudo que lhe interessa e também o que não te interessava, mas que se tornou seu interesse imediato.

E com toda a qualidade que se pode achar no shopping, ou seja, tudo que ele tem para lhe oferecer e tornar sua vida mais fácil. Ele também traz alguns probleminhas. É, traz sim senhor. Não seja ingênuo, é fácil imaginar os problemas que ele pode lhe render.

Pra começar, você que não tem dinheiro e está mais liso do que sovaco de lesma, com toda certeza você encontrará lá aquilo que você viu na internet ou numa revista ou em qualquer outro lugar, e você deseja, mas não pode ter. É de lascar o cano! Hoje mesmo eu vi uma blusa que queria comprar e simplesmente vim para casa sem ela. Por quê? Falta do colega dinheiro.

Vou preparar logo o terreno e dizer logo, que o primeiro exemplo é simples. Pois nele você está sozinho de bobeira, sem dinheiro, sem ambição e acaba aceitando o fato de que não vai comprar. Agora imagina uma mãe de uns 30 anos com o filho naquela idade linda, pura, naquela fase em que a criança está aprendendo as coisas, se acostumando com o mundo, em fim uma idade adorável, toda criança é linda nessa idade. Porém a mãe não pode passar perto de uma loja de brinquedo, porque a criança quer um boneco, quer um vídeo game, quer uma luva, uma bola, um controle, um chaveiro com o rosto do Tiririca, em fim a criança quer alguma coisa, não tem graça a criança ir para o shopping ficar brincando na praça de alimentação. Pode ter certeza mamãe que a criança vai fazer de tudo para comprar nem que seja um pirulito ruim que tem no programa da Xuxa.

Baseado no parágrafo acima, hoje eu vi uma criança dizer que ia se matar ou ficar anoréxico (vale dizer que a pessoa que tem anorexia é anorético e não anoréxico), por causa de uma televisão da Hello Kitty. Veja bem, a criança está informada e atualizada, para dizer isso não tem errada, é um gênio indomável. E mais, custavam dois mil reais. Ai a mamãe pode voltar a estudar ou sei lá o que pra comprar isso.

E a pior das situações, pelo menos a que considero pior. É quando você está com sua namorada, depois de uma sessão de cinema, aquela comédia romântica com o Hugh Grant, Sandra Bulock ou Drew Barrymore, em fim aquela sessão que deixou vocês mais apaixonados, com a vontade de viver um romance lindo como o do filme, de se sentir tão apaixonado como os personagens, em viver aquela cena linda na chuva ou num gramado com flores lindas, lírios, papoulas, rosas, margaridas, todo tipo de flor, om humor nas alturas Então depois desse amor no ar condicionado do cinema, vocês vão andando pelo shopping, e ela ver uma sandália rasteirinha linda, com uma espécie de bordadinho e com uns brilhoszinhos, uma sandália linda no pé de sua querida fofuxa, quando de repente ela joga a Shamu (baleia Willy, de Free Willy) no seu bolso. BUFU! Meu amigo a sensação de “PQP!” em você é enorme. Pois se você tivesse um dinheiro dava na hora, e com isso mudaria sua noitinha. Mas... Mas não, ai lascou camarada. Resta você esperar o dinheiro da mamãe pra comprar a sandalinha e deixa-la feliz com aquele sorriso lindo, que vai pagar a sua a felicidade.

Então volto a afirmar; cuidado com o shopping, ele é inocente, mas adora quebrar suas pernas.

Só como registro: Essa é minha Trigésima postagem. Obrigado.

Saturday, March 03, 2007

Minimalista

"Para você"

Abrindo os olhos devagar, sem ter noção de onde estava, tendo apenas a visão de um quarto bem arrumado, que lógico não era o meu, tinha um cheiro extremamente fascinante, que ao sentir veio a leve lembrança de que já tinha sentido esse cheiro maravilhoso. Mas de qualquer maneira a incerteza ainda se instalava no ar, e devido à falta dela não tinha condições de saber onde estava.

Então escutei o barulho da porta se abrindo, nesse “micromomento” tive uma eternidade de pensamentos, pensamentos tão rápidos que não consegui escolher um e utiliza-lo naquele momento, apenas fiquei parado como se estivesse congelado. A porta foi se abrindo aos poucos (não era aos poucos, devido ao meu estado momentâneo compreendi que tinha sido aos poucos, mas a porta se abriu muito rápido) e fui formando a imagem na cabeça, e percebendo onde estava e que fazia. Fui pegando os fatos e relembrando a história.

E o que achei mais importante desse minúsculo momento, desse pequeníssimo instante foi que não te amava. Que tudo era apenas uma historia, e não a Historia da minha vida.

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"Para você"

Acordei cedo e desci para fazer o café, enquanto fazia olhei para a mesa e vi tuas roupas jogadas no sofá da casa, pensei: “de novo?”. Então andei até elas para colocadas na lavanderia, nesse curto caminho fui lembrando de quantas vezes já tinha feito isso e de quantas vezes já tinha te falado para não fazer isso, mas esse pensamento foi rápido e muito reflexivo.

No caminho até tuas roupas pensei nisso, e isso não parecia que tinha sido eu quem tinha dito isso a você, nem que isso tinha acontecido comigo. Isso tudo que relembrei parecia ser aquele quadro, ou musica que não gostamos de lembrar. No momento que pensei isso desviei o caminho como um movimento involuntário, quando tiramos o braço de perto do fogo, enfim quando reagimos a algo que nos faz mal. Sendo guiada por esse novo percurso chegando até a porta do quarto, parei na frente do quarto e abri a porta.

Assim que abri a porta do quarto percebi a falta de amor que havia, que parecia que tinha levado um soco com o rosto anestesiado, e num breve momento vi o quanto meu rosto estava doendo. Não foi minha vida.