Tuesday, December 26, 2006

A Sanfona

Quarto Capítulo: No Quarto

Imagine a seguinte situação;
Você está afimzão de chegar numa jovem e não sabe como e de repente ela aparece na sua frente com todas as defesas abertas? Ou então você minha amiga, imagine o homem dos seus sonhos pedindo arroz emprestado na porta de sua casa? Que fazer? Como agir? Com certeza a confusão de instalará em sua cabeça e você ficará naquele conflito. Pois era exatamente assim que os dois estavam, sem idéia do que fazer.

Quando de repente o Ajudante fala;
- Tudo bem Francisco? – Francisco (Chiquim) responde sem convicção.
- É... tudo como Deus quer... e com vocês? Vieram de onde? – Os dois ficam sem saber que responder e novamente o Ajudante de Paulo fala;
- Nos viemos de Fortaleza... podemos dizer que somos empresários. – Depois do que o ajudante falou, Chiquim fica mais interessado na conversa com os dois. Paulo fica calado, pois está completamente congelado com a situação, não sabe o que fazer. É quando seu Ajudante que vinha sendo tão criticado toma a frente da situação e vai conduzindo ela com sabedoria.

Chiquim fica mais aberto com os dois “empresários” e vai ficando mais próximo dos dois. O ajudante de Paulo percebe isso e pergunta para o jovem Francisco.
- Como tão as meninas aqui ein rapaz? – Chiquim sorri meio envergonhado.
- Ta chei né? Ar menina gosta quando toco a sanfona no palco, quando falo também... Eu adoro né? Isso que é bom! – o ajudante de Paulo não se satisfaz com a respota e pergunta novamente, com mais maladragem. Ele se aproxima de Chiquim, põe a mão no ombro de Chiquim e pergunta meio sorridente.
- Rapaz... Você deve tá comendo altas gatinha aqui? Né não? Diga ai... Os dois riem juntos, dividindo as gargalhadas. E Paulo fica estranhando o jeito que seu ajudante conduz a situação, pois não é comum alguém que trabalha no “ultimo andar” falar; gatinha e comendo.

Vão conversando dividino as historia da vida, do trabalho, da banda, quando de repente Chiquim se abre para os dois;
- Rapaz... eu não ando bem... Tenho me sentido mal ultimamente. – os dois sentem a oportunidade e perguntam;
- Que ta acontecendo Chiquim? O que há de errado? – Chiquim olha para os dois buscando confiança neles e diz;
- Não posso passar a vida toda tocando sanfona, tenho que ganhar dinheiro pra poder viver... Não vivo bem... Como mal... A minha sorte é ter Dona Iraci aqui... Essa mulher é praticamente minha mãe. Paulo e seu ajudante trocam olhares e dividiam o mesmo pensamento; “Cagamos o pau!”. Paulo finalmente fala;
- Chiquim no momento não podemos fazer nada... Estamos aqui para observar e analisar você, ver como você é, como vive, como se dá com o povo de sua comunidade, depois sim... Depois poderemos fazer muito por você.
Chiquim se levanta e abraça os dois mutuamente, com sentimento de esperança e diz;
- Obrigado, espero que tudo dê certo. – e sai do quarto dos dois.

Assim que sai do quarto Chiquim corre até Dona Iraci e dá um abraço nela. E diz;
- Dona Iraci esses dois homens vão me ajudar, tenho fé em Deus que vão me ajudar. – Dona Iraci com sua experiência fala;
- Cuidado Francisco... que esses homens já podem ter errado com você, ou sei lá que... Cuidado.

Enquanto no quarto os dois ficam calados com aquele mesmo pensamento na cabeça, de que erraram feio ao se descuidar com os “caminhos” de Francisco. E Paulo diz;
- Poxa... você foi bem conduzindo a situação, não soube que fazer. – seu ajudante sorri e diz;
- Obrigado, estamos juntos nessa. – assim que ele fala e ele diz;
- Droga... Falei aquelas duas palavras... Tenho de ter mais cuidado... Perdoe-me. – Paulo olhe para ele sorrindo e diz;
- Tudo bem, foi em bom uso, não foi para denegrir ninguém. Agora... Amanhã temos que ir falar com Chiquim, e convencer ele da situação, esclarece tudo para ele. – seu ajudante pergunta;
- Como?

**Escrevendo essa novelinha, percebi que talvez tenham cometido o mesmo erro comigo. ;]

4 comments:

Anonymous said...

hummmm...
quer dizer que teremos uma biografia... ;)
agora é q não perco mais um capítulo!

=********

Anonymous said...

essa novela! sei não viu...

Elis Campos said...

A historinha do vizinho que vem pedir uma xícara de arroz traz o bom saudosismo do interior!
Bem, vamos ver aonde essa estória vai dar :-)

Anonymous said...

Às vezes também acho que erraram comigo..
Mas ainda bem que erraram!
hehehehehe
.*

Feliz Ano Novo, Dr. Rodrigo!
,)