Thursday, April 26, 2007

"Probleminhazinho"


Não pode chamá-lo de azarado. Longe disso.

Um cara entra em uma farmácia desesperadamente às três da madrugada de um domingo e pergunta:
- Amigo... Amigo... Você tem camisinha? – o atendente da farmácia, que não é um farmacêutico (vamos respeitar a profissão) diz:
- Calma... O que você deseja mesmo? Uma camisinha? – o cara extremamente apressado, como alguém que deseja comer seu prato quente e falta somente os talheres, se desesperada mais ainda e fala em volume deselegante.
- Meu chapa... Eu quero uma camisinha! Quero fazer sexo seguro! Por favor! Me deixe fazer! – o atendente olha para ele diz calmamente:
- Por favor senhor, mantenha a calma! Ninguém quer sair ferido. Você quer preservativo para atividade sexual? – o desesperado com grande razão responde:
- Sim... Por favor me diga logo aonde está!
- Bem ali, na última prateleira logo em cima você verá os preservativos.
O cliente vai andando bem rápido querendo logo pegar essa camisinha e ir atender suas necessidades com sua amada, enquanto se dirige a ultima prateleira ele pensa: “Que tipo de pessoa faz isso? Meu Deus o mundo tá louco mesmo!”. Quando chega na prateleira, que mais parece o ingresso no paraíso ele percebe um grande detalhe; não há mais camisinha. Ele passa a mão nos olhos, decepcionado com a farmácia, pois em sua opinião não devia faltar este produto nela, então ele se dirige ao atendente e diz:
- Amigo não há mais camisinha lá! – o atendente levanta a cabeça e responde:
- Isso não é problema meu!
O indignado cliente sai da farmácia “fumando numa kenga” e pensa aonde ele pode achar preservativo. Ele pensa... Pensa... Pensa... Pensa... E não vem nada em sua cabeça. Quando seu celular toca no volume mais alto, ele toma um susto e atende assustado, pois sua amada poderia ter desistido por conta da espera.
- Alo? Alo? Glória?
- Que Glória o que menino? É sua mãe... Onde você está ein? E quem é Glória?
Ele afasta o celular de sua boca e diz um belíssimo “PQP!”.
- Mãe... eu chego só amanha, ainda vou sair com o pessoal viu?
- Sim... E quem é Glória? Sua namorada é? Nem conta para sua mãe... Que consideração... Muito obrigada por lembrar que eu existo e me conta que você ta namorando. Nammmm... Quando você ficou assim ein menino?
O jovem ainda com alguns Ml de paciência responde:
- Não exagera mãe, amanha cedo estou ai e conversamos sobre ta? Tiau!
Sua mãe desliga na hora do “tiau”, e ele lembra de sua atual situação. Começa a ficar desesperado, pois ele precisa do talher (quinta linha). Quando passa um vendedor de pipoca e ele pensa: “Poxa, esse cara deve saber. Ele anda isso tudo aqui!”. Vai correndo até o pipoqueiro e fala:
- Ô amigo... Desculpa lhe interromper. – neste momento o pipoqueiro sem ter vendido o que queria, encontra-se mal humorado. Em outras palavras; Está difícil.
- Você sabe aonde posso encontrar camisinha agora? – o pipoqueiro responde:
- Ali ó... – apontando para a farmácia.
- Não... Lá acabou! Será que arranjou outro lugar que venda?
- Não... Talvez se... – o pipoqueiro olha para ele, analisa bem o cara.
- Talvez se o que? Diga logo meu amigo, estou desesperado... Pelo Amor de Deus!
O pipoqueiro pede calma para o rapaz e dá a seguinte proposta:
- Eu posso dizer aonde você consegue uma camisinha, mas como para tudo há um preço. Você sabe né? – o jovem desesperado pede para o pipoqueiro dizer a proposta.
- Colega, de duas uma. Você pode comprar todas as pipocas que estão aqui nesse carro, ou você pode me deixar brincar com seu bumbum. Que tal?
- NADA DISSO! Você tá louco mermão? – o pipoqueiro ri da cara do rapaz.
- Desculpa cara, é que você é bem bonitim... Não resisti.
- Pensei que você tava falando sério cara...
- E estou... primeira ou segunda opção? Eu acho que a primeira é melhor, pois não conseguiria deitar na mesma cama que minha mulher depois de... Difícil...
O desesperado tem o mesmo raciocínio do pipoqueiro e então pergunta:
- Quanto quer pelo carro? – Depois da pergunta o pipoqueiro dá uma cocadinha na cabeça, faz o penteado do cavanhaque, e responde:
- Pra você eu faço por 75! E ai? Que tal?
O jovem louco para adquirir a camisinha e concretizar o fato com seu amor, fica pensando, pois gastar 75 reais em uma camisinha é muito dinheiro, quando...
- O garoto... Não quero interromper ninguem, mas sua gata deve ser linda, imagina ai... Você e ela abraçadinhos... Naquele calor do amor... Eita! Eu não perderia por nada, e mais... O que 75 reais para você?
Neste momento a tentação aumenta absurdamente, como o Ibope da Rede Globo na final da Copa. E o cara pensa em todos os momentos com sua namorada, pensa no quanto ele ama ela, no quanto ele quer ter esse momento com ela... Então ele toma a decisão.
- Eu quero... Me dê logo! Por favor!
Ele compra a camisinha do pipoqueiro e sai correndo ao encontro com seu amor, vai correndo o mais rápido que pode, passando de rua em rua, até o prédio de sua namorada, fala com o porteiro, sobe até o quadragésimo quarto andar, abre a porta do apartamento... Ao abrir ele se sente mais feliz do que o ganhador da Sena. Quando ele abre a porta do quarto... Sua namorada, a coisa mais linda que ele já viu... Está dormindo... Roncando não, mas ressonando tranquilamente.


Por isso que se diz o que se diz. Então... Cuidado.

Sunday, April 22, 2007

Dinheiro Lavado


Um caminho Simples


Eu uso dinheiro lavado. Um “O quê?!” bem surpreso deve ser a sua pergunta. Até porque eu, Rodrigo Colares, usar dinheiro lavado e está endividado. Com certeza essa não é uma característica de quem usa este tipo de dinheiro, é uma característica de quem não tem dinheiro, seja ele lavado ou sujo. Olha que interessante; o dinheiro lavado é ruim e o dinheiro sujo também. Por quê? É simples, as pessoas usam algum tipo de sistema, de negocio para poder lavar o dinheiro, e assim ludibriar a lei, ou seja, um dá origem ao outro.

Então por que disse que usava dinheiro lavado? Tornei-me corrupto? Mas de que? Não sou nenhuma pessoa importante ou com influencia na sociedade para me tornar corrupto. E agora? Já sei! Comecei a fazer parte da máfia dos bingos. Que bingo o que?! Nem jogar eu sei e quando jogo ainda tenho azar. Talvez tenha ido para o lado do crime, devo ter ganhado uma grana em um negocio fora da lei, como contrabandear cigarros do Paraguai, e agora estou trabalhando em um Supermercado para lavar meu dinheiro sujo. Paraguai? Não. Primeiro cigarro é um negocio escroto e segundo eu ir até o Paraguai para trazer cigarro. Que conversa é essa?!

Será que estava andando pela Praça do Ferreira e lá encontrei uma maleta com milhões de dólares? Claro que não. Uma maleta com dinheiro ser achada assim na Praça do Ferreira? Dinheiro perdido e Praça combinam tanto como Fome e Comida. E mais eu na Praça do Ferreira? Só se for pra fazer as fotos de Fotojornalismo, que farei amanhã. Esqueça essa.

Não quero saber mais de respostas para hipóteses ridículas, quero saber de onde vem o seu dinheiro lavado. É muito simples. Esse dinheiro apareceu do nada no bolso da minha calça. Estranho não é? Tanto como não é verdade. Falando sério; Um anjo chegou para mim, fez o discurso do filho pródigo e me deu uma carteira da Pena com noventa reais. Foi simples assim, sem ferir a lei.

A verdade é que falamos algo e somos mal interpretados, quando na verdade o significado está na simplicidade das palavras. Esse dinheiro lavado foi só porque esqueci cinqüenta e cinco reais no meu bolso e o dinheiro foi lavado na maquina, quando peguei o dinheiro ele estava cheirando a Omo Multiação e a Omo Confort. Simplicidade que se torna besteira. Por isso que aumentando um pouquinho mais a abrangência desse fato eu pergunto: Para onde foi a simplicidade?
Quem estava chegando? Alqui... o quê?

Tuesday, April 17, 2007

Do dia 12 a 15 de abril



O velho e bom Hard Rock me "leva" à São Paulo

Como de costume, bandas que tenho grande admiração não comparecem na região nordeste, vem mais para o eixo Rio - São Paulo, então o que me resta a fazer? Ir pra lá claro, afinal não posso perder a chance de ver meus ídolos. Baseado nesta situação e na minha vontade, “me taco” para São Paulo para ver essas duas bandas que cresci escutando, sendo uma formada da fusão de outras duas, o Velvet Revolver que reúne músicos do Guns N’ Roses (GNR) e do Stone Temple Pilots (STP), e a outra mais clássica, o Aerosmith. Então pegando as promoções das companhias aéreas, comprei a passagem bem antes dos shows, garantido logo minha ida, já que não posso gastar muito. E devido a uma grande amizade (Diego On The Water) em São Paulo pude adquirir o ingresso no mesmo período das passagens sem maiores complicações.

Depois da compra da passagem, nos brasileiros ficamos apreensivos, pois nunca se sabe o que pode acontecer nesses tempos de apagão aéreo. De repente posso perder o vôo e adeus a imagem dos ídolos ao vivo. Mas graças às figuras que comanda este país, deu tudo certinho, pude partir no horário marcado.

Chegando a São Paulo as cinco da matina com o dia inteiro pela frente, com tempo disponível até o Domingo, fui aproveitar a cidade, dar uma voltar por ela, relembrar a admiração que tenho por essa cidade, pois sempre vim à cidade e sempre admirei a maneira como funciona e todas as outras qualidades, lógico que há também os contras, mas nada que afete a minha admiração por ela. Fui à Galeria do Rock, na Teodoro Sampaio, ver belíssimos instrumentos musicas lá, fui à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), que hoje virou museu devido à tecnologia que tornou desnecessária aquela loucura que víamos nos Telejornais, gente gritando, comprando ações no tapa, gente caindo, de todo tipo e isso tudo foi trocado por uma Rede, a Intranet, permitindo que essas compras sejam feitas no silêncio e sem agressões físicas, tudo através do computador. Fui ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), mas infelizmente acabei ficando de fora, filas enormes causando demora na entrada, afinal estávamos falando da exposição de Goya, Cézanne e Manet, acho que esses três falam melhor da lotação do que eu. Dei uma voltinha no bairro japonês, Liberdade, lembrando da seguinte canção: “Isso aqui ó ó... É um pouquinho de Brasil yá yá...”. Não sei bem porque lembrei, deve ter sido por conta de ser cearense, com raízes muito profundas portuguesas, andar em um bairro extremamente japonês, em uma cidade colonizada por italianos e isso me fez lembrar da mistura pirotécnica da raça brasileira.

Falei bastante das minhas voltas pela cidade, mas não falei do principal, os shows que levaram até ela.

Dia 12 de abril de 2007 por volta das 21 horas sobe ao palco Velvet Revolver, formada por Scott Weiland (ex-STP) nos vocais, Duff Mckagan (ex-GNR) no baixo, nas guitarras Slash, que dispensa apresentações, Dave Kushner fazendo a guitarra base, na bateria Matt Sorum (ex-GNR). Os integrantes fazem um show rock, mostrando que o velho e bom o rock está presente neste século repleto de tecnologia musical, com solos da velha Lês Paul Gibson de Slash, que marcou uma época. A banda mostrou musicas novas, que devem estar presente no novo trabalho da banda, o álbum Libertad, com lançamento oficial para o dia 14 de maio, musicas do primeiro álbum da banda como “Set Me Free”, “Fall To Pieces”, “Sucker Train Blues” e “Slither”, esta ultima cantada junto com o público, e além destas foram tocadas dois clássicos do Guns N’ Roses, “It’s so easy” e “Mr.Brownstone, e duas do Stone Temple Pilots, “Crackerman” e “Sex Type Thing”. Com estes clássicos e com as musicas novas, Velvet Revolver deixou o velho Guns para trás, já que o vocalista melhor, escreve melhor e com uma postura “Mickjaggeriana”, bem semelhante na aparência física e na presença de palco. E ainda mais com Slash na guitarra, Duff no baixo, mostrando toda sua atitude “rocker”, Sorum na bateria, e um pouco do guitarrista Kushner, que não é uma figura tão importante para o Velvet Revolver, a banda se completa e mostra Rock.

Finalmente, depois de uma longa espera, o Aerosmith sobe ao palco, não me recordo o horário dos primeiros acordes, mas lembro bem da energia dos cinco integrantes da banda, que com quase 40 anos de estrada, desfilando no instável revelo do sucesso, como todo artista. O Aerosmith não deu espaços para novidades, tocou seus clássicos que como vi no show, não são poucos. Músicas como “Love In The Elevator”, “Toys in Attic”, “Dude Like a Lady”, “Falling in Love is so hard on the Knees”, “Crying”, “Dream On”, e o grande hit “I don’t Want to Miss a Thing”, e o bis do show “Walk This Way”… Enfim duas linhas de músicas classicas desta banda incrivel. Admito que antes do show do Aerosmith, estava achando que ia ficar boiando, perdido nas musicas, mas quando o show começou foi totalmente diferente, curti demais o show e curti mais ainda os integrantes da banda, Steven Tyler e Joe Perry estão em forma, se um médico quiser examiná-los é só assistir o show dos rapazes, pois com aquela energia, eu me senti velho. Claro que Joey Kramer, Tons Hamilton e Brad Whitford expandem energia, mas não como a dupla, que desperta os mais belos gritos do show.

Enfim dois shows incríveis, por tudo, pela emoção, pela viagem a outra cidade, pela amizade, por diversos motivos uma viagem assim vale a pena, já que quando a dor de cabeça vier é só lembrar, com certeza pagarei com mais felicidade. E quem puder ir... vá!


Ahhh se eu fosse um Rock Star!

Tuesday, April 10, 2007

ABS*


Perguntamos-nos:
1. O que vou ser da vida?
2. O que vai ser da humanidade?
3. Para onde vamos?
4. De onde viemos?


São quatros perguntas dificílimas. Um ser humano não era para responder perguntas assim do nada, nem tentar, porque vai ser semelhante colocar um jumento em sala de aula. Se bem que isso já existe, e como existe. De qualquer maneira, são perguntas completamente fora de contexto, especialmente hoje.

A primeira pergunta para um brasileiro é um crime. A não ser que seja feita para um filho de um bilionário ou alguém que ganhe dinheiro até dando língua para lua. Mas imagina essa pergunta sendo feita para metade dos brasileiros. Claro que este irá responder, irresponsavelmente, mas irá responder com toda certeza. Seria interessante fazer um documentário que fizesse o seguinte: Que a cada cinco anos fizesse essa pergunta para um brasileiro, só até os quarenta ou cinqüenta anos, além disso, seria maldade já. E no final desse meio século de vida brasileira, fazer uma comparação das perguntas, analisá-las, contextualizar cada pergunta a cada momento da vida do brasileiro e também no Brasil da época. (Merece mais conteúdo). Essa pergunta se torna mais complicada, ainda mais para a grande parte da população brasileira, que irá sofrer demais para conquistar seu espaço no seu empreguinho, isso é se conseguir, na maioria dos casos é um grande NÃO no rosto. (Merece um texto).

A segunda pergunta é uma piada. Vou falar bem rápido. Assunto em alta = Aquecimento global. Precisa mais? (Merece um texto)

Essa terceira é interessante, porque ela é dependente da segunda, mas isso não significada que ela ficará sem resposta. Afinal com toda essa onda de ajeitar o mundo, de tentar por em ordem, de melhorar as condições, de fazer menos gasto com publicidade e mais com ações globais, e com toda a transformação do entretenimento, séries como Lost que necessitam da internet para melhor entendimento, Cds que cada vez mais perdem o valor no mercado (merece um texto), celulares que falam por você, pessoas que fazem a Gioconda no Pente = Paint, enfim diversas transformações acontecendo. No mínimo você pode dizer que será um lugar extremamente original que estamos indo.

A quarta? Do céu? Da terra? Mar? Das cavernas? Dos macacos? Do homem de cró-magnon? Do neandhertal? Do Criador? Viemos de outro planeta? De um cometa? Afinal de onde eu vim? Porra... Eu vim do cruzamento entre genes de mamãe e genes do papai. Só? Claro que não. Minha mãe veio do cruzamento genético do meu avô e da minha avó. E o papai? Da mesma maneira. Só que de outros dois seres humanos e tanto meus avós paternos quanto maternos vieram de outros cruzamentos, e todos dessa espécie. E o primeiro casal? Adão e Eva? Acho que não... De qualquer maneira, você já tentou ver suas costas olhando de frente para o espelho? Difícil do mesmo jeito.

Como disse o poeta; Se Warhol era um gênio o que sou eu?

Quem estiver interessado na Gioconda feita no Paint...




Trilha Sonora do Texto: Red e VROOOM do King Crimson.

Imagem: Capa do Primeiro Album do King Crimson, In The Court Of Crimson King. Essa capa é na verdade um quadro, que se chama; 21st Century Schizoid Man


Obrigado.

Friday, April 06, 2007

Série: Um Amor de Pessoa


Segundo Caso.


- Rapaz olha ali o Manuel... – disse um de dois indivíduos numa calçada fortalezense.
- Quem mah? – o que não conhecia o Manuel perguntou.
O que não conhecia o Manuel ficou sentado na calçada. Cheio de curiosidade ficou observando o papo de seu colega com Manuel, ficava se perguntando: “Quem esse safado?”. Depois de muita espera seu amigo volta e diz:
- Macho... o Manuel é um felá da gaita mesmo! O bicho se garante muito! PQP! – seu companheiro de calçada pergunta:
- Quem é porra de Manuel macho? – Fez essa pergunta com curiosidade ofensiva. Seu colega olha desconfiado e responde:
- Tu num sabe quem é o Manel? O Manel macho... Ponta de lança do Vasquim!
- Do Vasquim? Daonde? – sem paciência seu companheiro responde.
- Aquele time que é apadrinhado pela tua mãe, fí de rapariga!

Terceiro Caso.

Um menino de 10 anos andando com sua mamãe no shopping, passam por uma loja de CDS musicais e diz:
- Mãe a senhora pode me dar aquele Cd? – sua figura materna sem paciência responde com uma pergunta:
- Que CD menino?
- Aquele mãe que a senhora disse que ia me dar.
- Não disse que ia dar nada a ninguém. Você já tem Cd demais.
- Mas mãe...
- Mas mãe PN! Você ta doido menino?
- Não mãe. Só quero um Cd. – sua mãe olha para o filho determinado na aquisição do Cd e pergunta:
- Que Cd tu quer ein? É aquele daquele com monstro na capa é? Um tal de Edi é?
Seu filho quando escuta essas palavras de sua querida mamãe, se enche de esperança, enche os olhos de lagrimas da vitória, fica completamente apaixonado pelo som da banda de som diabólico, na opinião de sua mãe, é quando sua mãe diz:
- NÃO! E ainda vai cortar esse cabelo réi de hippie!


Quarto Caso.

O jardineiro da casa de um mega-empresário cearense chega para seu patrão e pergunta:
- Doto... é pra cortar aquelas plantinha da ponta é? – Seu patrão responde:
- Não é pra queimar! ... Claro que é pra cortar!
Seu jardineiro aceita o baixo nível de tolerância de seu patrão e vai cortá-las. Faz seu trabalho com toda dedicação e perspicácia. Faz tudo pensando numa resposta para seu patrão. É quando chega o momento. O mega-empresário se aproxima do jardineiro ainda com as ferramentas do trabalho na mão e no chão e pergunta:
- Como foi que cortou? – o jardineiro chega a sorrir pela oportunidade de resposta.
- Com a dentadura de sua mãe!


Moral das historinhas: Para toda ação há uma reação. Pela pior que seja.


Mais três casos. Dessa vez todos breves. Devo criar outra série ou outro de tipo atração para este espaço. Obrigado.

Thursday, April 05, 2007

Série: Um amor de pessoa.

Primeiro Caso.
Estava sentado no Café da Livraria tomando meu chocolate quente, pensando sobre a vida e na briga que tive com minha namorada ontem à noite. Estava dando uma olhada nas revistas Carta Capital e Veja, difícil escolher uma nesse momento, mas tudo bem, continuei dando uma olhada nas duas pensando, fazendo reflexão sobre algum acontecimento foi quando percebi a presença de uma garota na mesa ao lado, ela olhou para mim deu um sorriso de quem estava fazendo piada sobre mim e falou:
- Posso sentar na sua mesa? – e respondi:
- Pode...
Ela se levantou calmamente e veio até a cadeira que estava na minha frente, sentou e perguntou:
- Lendo alguma coisa interessante? – Olhei para as duas revistas e falei
- Não... Estou só olhando, na verdade preferiria uma Caras a essas nesse momento. – Ela fez uma cara de quem ficou interessada e perguntou:
- Nesse momento? Como assim?
- É... tive uma briga com minha namorada ontem a noite e parece que ela me traiu... Meio chato não é? – ela deu um sorriso e falou:
- Se é viu? Muito chato. – senti a necessidade de falar mais com ela e continuei.
- É nossa situação já vinha chata, brigas demais, ciúmes bestas das duas partes, enfim... Sem condições. E mais... ela me chifrou com outra. Nunca tinha sido chifrado por outra mulher, por isso estou meio assim... Pensativo. – Ela entendeu toda situação e deu um sorrisinho gozador e falou:
- É... Eu já fui traída por outro homem e fiquei numa situação semelhante a tua, sem saber o que pensar. – mas aquilo não tinha atendido a minha duvida sobre o sorrisinho gozador dela, e fui em frente e mandei a pergunta:
- Posso te fazer uma pergunta? – ela sempre com o sorriso falou:
- Não.
Quando ela deu a resposta eu pensei; Que mulher escrota. Quer saber? Vou perguntar assim mesmo. Vou ser escroto também. Então perguntei:
- Sim, não quero saber se quer ou não. Por que está com o sorriso idiota na cara?
Ela sorriu mais e respondeu tranqüila.
- Porque fui eu quem te traiu.
Eu balancei a cabeça reconhecendo a situação desagradável. Naquele momento eu tive dois pensamentos na minha cabeça. Um que devemos ter paciência e aceitar certas sacanagens. E o outro pensamento, era que me sentiam como se estivesse sido atropelado. Sabe quando você vai se chocar com alguém ou com um carro, você fica completamente congelado, apenas reconstruindo a historia até aquele momento. Foi o que aconteceu, fiquei sem reação e sem palavras. Olhei para o sorriso gozador dela e de certa maneira quis compartilhar aquele sorriso, porque deve ser muito engraçado você estar no lugar dela, ela sabia de tudo, estava ali só para fazer piada. É como esmagar uma barata tona. É Fácil demais não é? Pois é, mesma situação. O que fiz? Cumprimentei-a. Depois disso ela me deu um beijo, um tchau e saiu satisfeita.

Moral da historia: Levou um pé na bunda? Brigou com namorada? Ou qualquer situação desfavorável para você. Faça o seguinte; fique em casa.
A partir de hoje estarei desenvolvendo essa série. Esta contorá Casos de pessoas cheia de amor e compaixão, como esta que acabaram de conhecer. Obrigado pela atenção.