Monday, September 11, 2006

Ahm? Nam, isso mesmo não.

Texto passado refleti sobre a morte, num pensamento distante, digo: fui longe refletindo sobre este inevitável acontecimento da vida. Afinal tudo que tem um começo, tem um fim. Então retomando, citei neste mesmo texto (A Morte), que vivemos no mundo da papelada. Como assim?
Imagine o que você é, depois veja o que o define, suas características e todos ao seu redor, agora me responda: Como vou saber que você é você mesmo? É fácil, é só você me dizer. Tudo bem, eu acredito em você, quem não acredita são as outras pessoas que irão pedir a sua carteira de identidade, e acredite são muitas, só ela diz quem você de verdade, lá tem sua foto, seu nome completo, o nome dos seus pais, aonde nasceu, em que ano foi editada a sua carteira. Então me diga o que você? Um papel com números, você só é você por conta dos papeis, chamados de documentos, realmente há uma diferença enorme, de papéis para documento, por favor, não me irrite.
Em todo canto tem papel, opa, desculpa, documentos que mostram quem você é, sua identidade, se você nasceu ou não, se casou, se foi batizado, se pode dirigir, enfim tudo que você for fazer é necessário ter “papeis” ou documentos. Comprar é uma das principais, veja que valor tem isso, um papel com números escritos vale cem reais, se bem que essa nota de cem é um fantasma, a vi pouquíssimas vezes, quando pequeno sim, agora depois de grande não a vejo, bate até uma saudade não é? (risos), voltando ao assunto, ela vale cem reais, mas uma pessoa fora da sociedade pode perguntar: Como assim vale cem reais? Por que vale esse dinheiro? Vale muito? O que é dinheiro? Eu com toda empolgação Jeca Tatuniana respondo: É papel, é papel amigo. E fica elas por elas, uma de cor azul vale cem, outra amarelada vale cinqüenta, uma outra azul vale dois, enfim cada cor difere o valor. Então é isso, tudo é que vale é papel, o que não é papel... Tenho que pensar bem antes de completar... Já sei... Vou até colocar um pequeno dialogo para finalizar legal.
Manuel Ricardo chega para Carlos Lucas e pergunta:
- E o que não é papel?
- E o que não é papel? É o que se compra.


***Os dois ultimos textos escrevi e coloquei aqui, deve ter erros da língua, peço desculpas pela mediocridade do que "vusfala".

5 comments:

Anonymous said...

Eu sempre gosto dos textos desse moço.

E vou deixar um comentário pra ele ficar feliz.

Eu nem te conheço, mas eu já gosto da sua pessoa

Muaaaahx!

Heloísa Pinheiro said...

Haaaa.. esse é o Rodrido que eu "conheço".. hahahah.. ou não!!..Quem é você?... tá, não vou pedir sua Identidade..
Afinal, eu até acho que sei.. assim de longe, e até de vista! a Unifor nem tem tanta gente assim né? .D hahahahhha

Enfim...
Rodrigo, ótimo texto.. mais ainda acho que não tem papel no mundo que dê jeito.. ele no máximo diz quem sou, mas não diz o principal, QUEM SOU!.. entendeu? não né.. nem eu.. então deixa!


Xêru .*

Anonymous said...

Sim, infelizmente vivemos numa sociedade burocrática.
E eu só não entendi o que que o título tem a ver com o texto, mas tudo bem. :D

;*

Anonymous said...

não precisa parar pra pensar pra perceber que o papel tá até no abstrato; nos nossos pensamentos frustrados que rasgamos feito papel, tanto faz estarem escritos ou não; até o amor virou páginas de livro; e a morte, então? pagamos até pra morrer, mas pelo menos esse "papel" é pros que ficam.

Elis Campos said...

Rodrigo

Tudo na paz?

Esse final de semana tem atualização no Sete Faces, viu?Aguarde que tem post novo.Finalmenteeee!
PS.:Não deixei de visitar teu blog nem de ler teus comentários não, viu?Até ri bastante aqui, sozinha, em frente ao micro, dessa odisséia dentária engraçada a valer :-)

Rapaz das mãos magníficas

Abraços
da Elis :-]