Friday, April 06, 2007

Série: Um Amor de Pessoa


Segundo Caso.


- Rapaz olha ali o Manuel... – disse um de dois indivíduos numa calçada fortalezense.
- Quem mah? – o que não conhecia o Manuel perguntou.
O que não conhecia o Manuel ficou sentado na calçada. Cheio de curiosidade ficou observando o papo de seu colega com Manuel, ficava se perguntando: “Quem esse safado?”. Depois de muita espera seu amigo volta e diz:
- Macho... o Manuel é um felá da gaita mesmo! O bicho se garante muito! PQP! – seu companheiro de calçada pergunta:
- Quem é porra de Manuel macho? – Fez essa pergunta com curiosidade ofensiva. Seu colega olha desconfiado e responde:
- Tu num sabe quem é o Manel? O Manel macho... Ponta de lança do Vasquim!
- Do Vasquim? Daonde? – sem paciência seu companheiro responde.
- Aquele time que é apadrinhado pela tua mãe, fí de rapariga!

Terceiro Caso.

Um menino de 10 anos andando com sua mamãe no shopping, passam por uma loja de CDS musicais e diz:
- Mãe a senhora pode me dar aquele Cd? – sua figura materna sem paciência responde com uma pergunta:
- Que CD menino?
- Aquele mãe que a senhora disse que ia me dar.
- Não disse que ia dar nada a ninguém. Você já tem Cd demais.
- Mas mãe...
- Mas mãe PN! Você ta doido menino?
- Não mãe. Só quero um Cd. – sua mãe olha para o filho determinado na aquisição do Cd e pergunta:
- Que Cd tu quer ein? É aquele daquele com monstro na capa é? Um tal de Edi é?
Seu filho quando escuta essas palavras de sua querida mamãe, se enche de esperança, enche os olhos de lagrimas da vitória, fica completamente apaixonado pelo som da banda de som diabólico, na opinião de sua mãe, é quando sua mãe diz:
- NÃO! E ainda vai cortar esse cabelo réi de hippie!


Quarto Caso.

O jardineiro da casa de um mega-empresário cearense chega para seu patrão e pergunta:
- Doto... é pra cortar aquelas plantinha da ponta é? – Seu patrão responde:
- Não é pra queimar! ... Claro que é pra cortar!
Seu jardineiro aceita o baixo nível de tolerância de seu patrão e vai cortá-las. Faz seu trabalho com toda dedicação e perspicácia. Faz tudo pensando numa resposta para seu patrão. É quando chega o momento. O mega-empresário se aproxima do jardineiro ainda com as ferramentas do trabalho na mão e no chão e pergunta:
- Como foi que cortou? – o jardineiro chega a sorrir pela oportunidade de resposta.
- Com a dentadura de sua mãe!


Moral das historinhas: Para toda ação há uma reação. Pela pior que seja.


Mais três casos. Dessa vez todos breves. Devo criar outra série ou outro de tipo atração para este espaço. Obrigado.

2 comments:

Diego Maia said...

hahahahaa... muito bom cara!!
parabéns pela verocidade no dialeto regional!!
P.s: Cabelo réi de hippie uahuhaauhau

Heloísa Pinheiro said...

Êtaa.. com essa série, Seu Lunga ficou até no chinelo viu?! iuahiuahaiuhaiuha..

Muito bom!

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